AS 10 TENDÊNCIAS DO MARKETING DIGITAL EM 2017
1. ANÁLISE PREDITIVA:
A análise preditiva é o uso de dados, algoritmos estatísticos e técnicas de machine learning para identificar a probabilidade de resultados futuros com base em dados históricos.
O objetivo é ir além da estatística descritiva e dos relatórios sobre o que aconteceu para fornecer uma melhor avaliação sobre o que vai acontecer no futuro. O resultado final é a simplificação da tomada de decisão e a geração de novos insights que levem a melhores ações.
2. ADVOCATE MARKETING:
O Advocate Marketing é uma disciplina emergente do marketing que ajuda as marcas a identificar, mobilizar e reconhecer seus clientes defensores, ou seja, aqueles que confiam na marca e falam positivamente sobre ela a seus amigos. Mobilizando esses defensores as marcas fazem que eles apoiem seus esforços de marketing, tragam novos clientes e gerem novos negócios para as marcas.
3. GEOLOCALIZAÇÃO:
Já reparou que alguns banners de publicidade parecem específicos demais para você? É porque eles sabem de que cidade você está acessando o site. Isso também pode ser facilmente utilizado para tornar a busca por informações básicas mais conveniente, como acessar a previsão do tempo e ver que filmes estão em cartaz nos cinemas de sua cidade.
Em smartphones, o Twitter conta com uma função que se chama “Nearby” (por perto). Ao utilizá-la, é possível ver todas as pessoas que estão “tuitando” em regiões realmente próximas a você, sendo capaz de indicar até mesmo qual a distância específica.
Uso da geolocalização no Twitter.
Serviços online de fotos também estão investindo bastante em geolocalização e geotagging (marcação geográfica). Com uma integração ao Google Maps, o Panoramio é um serviço que mostra diretamente no mapa a origem da foto. É claro que, muitas vezes, o usuário deve determinar a localização exata. O YouTube também permite fazer algo parecido com o Panoramio.
4.NATIVE ADVERTISING:
Também conhecido como Native Ads, trata-se de um conteúdo patrocinado por um anunciante e que aparece entre outras postagens de um canal de comunicação (site, blog, rede social, podcast, vídeo). O anúncio possui a mesma estrutura, linguagem e diagramação do conteúdo editorial publicado pelo veículo, porém, se diferencia do resto dos posts por uma marca ou subtítulo informando ser um Native Ads.
A intenção não é fazer uma propaganda intrusiva, e sim oferecer ao consumidor um conteúdo que faça sentido ser lido por ele naquele canal.
5.ATRIBUIÇÃO MULTITOQUE:
Não é apenas o “último clique” do consumidor que determina uma conversão e os passos pela jornada do consumidor. Há muitos “toques” responsáveis por isso, e saber quais deles são importantes e como eles se encaixam é a base da multi-touch attribution (MTA), um modelo que dá peso a cada input individual. Este modelo ainda estava em uma fase bastante inicial até bem pouco tempo, mas agora está claro que a marca que não investir nesse sistema irá perder dinheiro.
6. DATA DRIVEN MARKETING:
O marketing guiado por dados nada mais é do que colocar a pessoa no centro da estratégia de markerting de uma marca. Ao conhecer os gostos e comportamentos de uma pessoa, é possível criar jornadas do consumidor hiperpersonalizadas. E para que isso aconteça, o profissional de marketing deve ter acesso a dados provenientes de mídias sociais, navegação e de compras offline. O data driven markerting é a base do machine learning e do marketing preditivo.
7. VOICE OF CONSUMER (VoC):
Este processo envolve as expectativas, gostos e aversões do consumidor, e organiza as necessidades e desejos do indivíduo em uma escala hierárquica. Isso se dá pela combinação de tecnologias associadas com a captura, armazenamento e análise do feedback dos consumidores, seja ele direto, indireto ou inferido. Essas tecnologias incluem o monitoramento de mídias sociais, speech e web analytics e mineração de texto. Os insights resultantes dessa análise cruzada são usados para disseminar informação relevante para o consumidor pelos canais e momentos que tenham maior probabilidade de causar impacto.
8. CRIATIVO DINÂMICO:
Permite que os anunciantes veiculem conteúdo do anúncio relevante para os visualizadores a cada impressão. Além disso, esse sistema torna possível trocar facilmente o texto da ordem de ação, URLs de saída e imagens, tanto manual quanto programaticamente, com base na segmentação estipulada pelo profissional de marketing.
9. ATRIBUIÇÃO CROSS DEVICE:
Em um estudo do eMarketer feito nos Estados Unidos, 70% dos profissionais de marketing entrevistados afirmaram que o marketing cross device seria o tema que mais atrairia sua atenção em 2016. A pesquisa também confirmou que há enorme demanda por esse tipo de atribuição, mas que as empresas ainda estão incorporando essa tecnologia.
10.AD BLOCKING:
O ad blocking continuará a ser um assunto de extrema relevância nos próximos anos. De acordo com um estudo do eMarketer, o número de norte-americanos que usam ad blockers aumentou 34,4% em relação a 2015 – e deverá crescer outros 24% em 2017.